Brasão



Brasão de Armas da Família Naves - Antiga e nobre família portuguesa, oriundas de Espanha de linhagem muito digna. Grandes senhores que dominavam uma enorme extensão de terras, tais como: Nave de Setúbal, Nave de Haver, Nave dos conselhos de pernamacor, Pinhel,Almeida, Corvilhã e Figueira do Castelo. O primeiro dos Naves em Portugal foi Peres Antão Naves, Capitão-mor, cavaleiro do reino, e seu nome consta no “arquivo heráldico e genealógico”, e no livro do Armeiro-mor. É o mesmo brasão de armas tanto da família Naves como os da família Navas por ser esta última da mesma origem.(Descrição contida no Brasão da Família)
Os sobrenomes não podem ser vistos isoladamente. Em épocas passadas, no batismo, somente era utilizado o nome próprio (1º nome); pois, quando adultas, as pessoas escolhiam o seu sobrenome, que podia ser do pai, da mãe, do padrinho, da terra ou alguma alcunha. Nunca houve normas ou regulamentos até o final do sec. XIX (com a criação dos Cartórios de Registros em 1850) e início do sec. XX. Mesmo agora, assistimos alguns descumprimentos ou imposição/obstação pessoal, de acordo com alguns, em algumas regiões do país.
O uso do nome

Na Europa da idade média, no calor das batalhas, viver ou morrer dependia de saber distinguir o amigo do inimigo. Essa era uma tarefa difícil, com os cavaleiros cobertos por armaduras.


Os NAVES e praticamente todas as famílias de origem européia têm o seu brasão registrado nos antigos livros de armas.
A concessão das armas
O Brasão e armas são termos heráldicos de igual valor e significam o conjunto de insígnias hereditárias, compostas de figuras e atributos determinados, concedidos por príncipes e reis em recompensa por serviços relevantes. Podem ainda indicar marca ou distintivo de linhagem premiada.
A idéia de usar símbolos é muito primitiva e na sua origem foi hieroglífica. Os primeiros que se tem conhecimento eram religiosos e indicativos de profissão, geralmente gravados no túmulo.
A origem do uso de símbolos heráldicos remonta à Idade Média, quando das Cruzadas. Para distinguirem-se dos outros exércitos e até mesmo para facilitar a contagem dos mortos em batalha, os escudos eram pintados de certa cor ou com determinado símbolo. Ao retornarem dos confrontos ou de outro país, muitas vezes estes escudos eram enriquecidos com novos símbolos e cores.
Os símbolos como sinais de honra e nobreza, que passavam de pais para filhos, começaram a ser empregados nas armarias no final do século X, tendo sido regularizado o seu uso e aperfeiçoadas suas regras nos três séculos seguintes. Mas as regras precisas da confecção dos brasões e os termos próprios da heráldica somente foram estabelecidos ao final do século XV. Seu apogeu na Idade Média deve-se ao ápice da cavalaria, do romantismo na arte, da exaltação da família e da nobreza.
Posteriormente os símbolos e cores foram usados em torneios da cavalaria, evoluindo para o conjunto de símbolos e cores concedidos por autoridades reais como recompensa por serviços prestados ou por feitos heróicos. Os símbolos podiam ser transmitidos aos filhos e herdeiros, estabelecendo-se assim as linhagens. Com isto, nesta etapa da história da heráldica formou-se um corpo de nobreza com escudo de armas ou brasões, que raras vezes representavam feitos de guerras ou conquistas, mas sim o procedimento de antepassados mais ou menos diretos e algumas vezes indiretíssimos.
Quase ao mesmo tempo foram criadas as armas de ordens militares, religiosas, da classe política e judicial. Ao final das concessões, os brasões eram quase que exclusivamente outorgados a ocupantes de cargos políticos, pertencentes ao pequeno círculo da corte.
Os esmaltes
O termo esmalte tem origem nas palavras "hasmal" (hebraico) e "esmaltium" (latim) que referem-se ao preparo de um verniz vítreo com grande aderência, que era usado para proteger os metais da oxidação.
Metais e esmaltes heráldicos
O metal prata, presente nas armas dos NAVES está associada com a inocência e pureza, e estariam obrigados a defender as donzelas e a amparar os órfãos.
O vermelho é conhecido também como goles ou gules, recebendo este nome nas armarias da nobreza geral. Este esmalte é associado com o valor e a intrepidez e obrigava os seus portadores a socorrer os injustiçados e oprimidos.
Figura heráldica - O Castelo
Os castelos tiveram uma importância muito grande nos tempos medievais, pois eram poderosos baluartes de defesa e residência de imperadores e reis. No seu interior reuniam-se os exércitos, camponeses e vassalos, além dos rebanhos e toda produção da terra, que ficava a salvo da cobiça dos inimigos. Esses castelos tinham meios próprios de subsistência, visto que muitas vezes eram assediados e cercados por longo tempo.
A figura do castelo, por tais condições e por seu simbolismo, é muito empregada na heráldica, obedecendo a determinados critérios para seu desenho. Uma regra geral, bem observada no Brasão dos NAVES, estabelece a composição entre metais e esmaltes: se o castelo for desenhado com um esmalte (cor), as suas portas devem ser de metal; se o castelo for de prata, as aberturas devem ser representadas em preto.
O castelo não deve ser confundido com a torre. O seu desenho deve apresentar-se rigorosamente em um só bloco, com uma porta e duas janelas, o todo sobreposto por três torres, geralmente com a do meio maior que as das laterais.
A presença do castelo em um brasão de armas significa que o seu portador participou com destaque em tomadas de assalto, ou despojos conquistados. Quando representado de portas fechadas (cor escura) indica sucesso na defesa ou tomada.
Tanto nos brasões portugueses quanto nos espanhóis o castelo representa, muitas vezes, aliança com a casa real de Castela. Nos brasões portugueses concedidos na segunda dinastia, os castelos são alusivos a feitos de armas praticados no ataque ou defesa de praças de guerra do norte da África e outras conquistas.

Fonte : Blog da Família Naves .

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