sábado, 4 de fevereiro de 2012


Monte Santo de Minas- MG  e Santo Antonio da Alegria - SP são quase vizinhas estão na divisa entre Minas Gerais e São Paulo, cerca de 35 km separam as duas cidades Monte Santo foi para aonde o nosso ancestral conhecido como José Naves dos Reis ou
 ( José Braz Naves), mudou-se vindo provavelmente de Perdões- MG e foi aí que inicio o Ramo Da Família Naves dos Reis.

Foto: ao centro da foto Rosália Seraphína de Lima - esposa de João Naves dos Reis neto de José Naves dos Reis, a sua direita seu filho José Tobias Naves a esquerda Pedro Naves dos Reis, abaixo da esquerda para direita Maria Naves dos Reis, Sebastião, Antonio e Anézia .

















                                                             
 Monte Santo de Minas - MG


As raízes históricas de Monte Santo de Minas remontam à época da mineração do ouro emJacuí no século XVIII. Com a exaustão das jazidas na região e o consequente empobrecimento de Jacuí, as pessoas passaram a procurar terras férteis nas proximidades para praticarem a agricultura. Da comarca de Jacuí partiram várias bandeiras em busca de novas lavras e assim se formou, ao redor de uma capela construída em homenagem a São Francisco de Paula e próximo a um riacho, o povoado de São Francisco de Paula do Tejuco em 1820.
Com o seu desenvolvimento, o povoado passou à categoria de paróquia, com o nome de São Francisco de Paula do Monte Santo e, com esta denominação, é elevado a município em1890. Em 1911, com a nova divisão administrativa, o município tem seu nome alterado para Monte Santo e, posteriormente, em 1948, para Monte Santo de Minas. Com a ascensão da cultura do café a partir da metade do século XIX e com a contrução da estação ferroviária daMogiana em 1913, houve uma acelerada expansão econômica e populacional no município.
Na ultima década do século XIX, foi prefeito da cidade o advogado e promotor públicoVenceslau Brás Pereira Gomes, destacando-se na sua administração por ter introduzido o sistema de abastecimento de água na cidade. Venceslau Brás veio a ser o nono presidente do Brasil entre 1914 e 1918, durante a primeira guerra mundial.
Foi nesta fase, entre a última década do século XIX e os anos 30 do século XX, que veio um grande número de imigrantes italianos para trabalhar nas lavouras de café e nos ofícios e comércio urbano. Chegaram também imigrantes portuguesesespanhóis e sírio-libaneses. Desta época áurea do café datam algumas belas casas e imponentes edifícios muito bem conservados no centro da cidade, com mençâo especial da área ao redor do "Jardim Velho".

O Jardim Velho na década de trinta
crise de 1929 levou muitas das famílias à miséria, especialmente parte da colônia italiana, que acreditou nas promessas de um banqueiro da região, Emílio Forli. Polpudos lucros eram prometidos e não foram honrados, o que ocasionou forte comoção local. Migração para a capital de São Paulo, para trabalho na nascente indústria, foi uma das consequências dessa crise. A família Bonfá, imigrantes do Vêneto radicados em Monte Santo, é um exemplo entre muitas outras dessa história.
Devido a uma excessiva dependência da economia local à atividade rural, em especial á cultura cafeeira e devido à falta de uma industria local de maior significância, Monte Santo de Minas tem sido um tradicional exportador de mâo-de-obra para outras cidades, em especial cidades industriais como Sâo Paulo, Campinas, Mogi Mirim, Paulínia, Americana e mais recentemente para Ribeirâo Preto, Mococa e Sâo Sebastiâo do Paraíso. Em decorrência disto, a populaçâo do município tem sido estável nas últimas décadas, crescendo muito pouco se comparada com a populaçâo brasileira como um todo. Esse é um fenômeno comum nas cidades pequenas da regiâo do Sul de Minas e da Mogiana paulista.
A partir do início dos anos 80, devido ao aumento da mecanizaçâo das lavouras de café na área rural, houve uma migraçâo da populaçâo rural para a área urbana do município, com criaçâo de novos bairros populares na periferia da cidade. Isso modificou muito o aspecto da cidade. Felizmente nâo tem se observado um aumento demasiado de pobreza extrema entre esses novos moradores da cidade e o município tem conseguido estender a rede de saneamento básico para todas áreas novas



                                                       Santo Antônio da Alegria: “Cidade Folclore”






 


 

Santo Antônio da Alegria nasceu onde existia um pouso para os viajantes no caminho entre São Paulo e Minas Gerais, em uma região onde um morro em forma de um cuscus deu o primeiro nome ao povoado, Cuscuzeiro. Muito próxima a Minas Gerais, durante a revolução constitucionalista de 32 foi campo de operação bélica. A sede do município ficou dividida entre os dois estados até 1937.

De origem agropecuária, Santo Antônio tinha até os anos 50 uma população rural maior que a urbana. Hoje o quadro é inverso, perto de 70% dos cerca de 6.200 moradores vivem na cidade, mas a economia ainda depende fortemente do campo. Café, leite, cana, carne bovina, tomate, soja, frutas diversas. São produtores orgulhosos de sua atividade, alguns, mais ainda, como seu Divino Maia, cujo café foi considerado o 2º melhor do Estado na categoria “natural” no Concurso de Qualidade de Café Regional, divulgado no final de 2006.

O município possui 100% de água e esgoto tratados. A coleta de lixo é seletiva e o aterro considerado um dos melhores da região. Na área da saúde os programas preventivos colocam Santo Antônio entre as melhores nos atendimentos prestados. Nunca foi registrado um caso de dengue, se orgulha a administração municipal. Uma escola estadual e uma municipal atendem os estudantes da cidade. No período inverso ao das aulas os alunos participam do Projeto Alegria que oferece aulas de pintura, culinária, marcenaria, horta, esporte, bordado, costura, dança e coral, além de acompanhamento de psicólogo, nutricionista e fonoaudiólogo. Os alegrienses se orgulham também da sua riqueza cultural, folclórica e religiosa. As famílias passam de geração para geração as crenças e os costumes que são acompanhados por diversos turistas durante suas famosas festas.

O Reisado acontece no mês de janeiro com muita cantoria e comida em homenagem aos Três Reis Magos. Em maio, a festa em louvor a Santa Cruz leva toda cidade em romaria ao pé do Morro onde a cidade foi formada. Em junho, durante os festejos em homenagem ao Santo que dá nome à cidade, a festa mais famosa é a Mesa Comunitária. A Festa do Congo é outro evento imperdível. No mês de setembro, mais de 40 grupos tradicionais se apresentam durante quatro dias na praça central. E, para os turistas que gostam de aventura, o bóia cross e a asa delta estão garantidos nos rios e montanhas que cercam a cidade.

Ninguém sai de Santo Antônio da Alegria sem comprar os famosos queijos e doces caseiros que garantem um complemento de renda a diversas famílias. A geléia de mocotó e o canudinho de doce de leite estão entre os preferidos, mas tem o doce de leite cremoso e em pedaços, os doces cristalizados, as compotas, o doce de figo e de abóbora. Todos aqueles que o pessoal do sul de Minas e do interior de São Paulo sabe fazer como ninguém.